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Harmonização Orofacial: Saiba tudo sobre a dor do seu paciente

Uma coisa que pouco se fala na Harmonização Orofacial (HOF) é sobre a dor. Entretanto, seja antes, durante ou depois do tratamento, a dor do paciente é algo com a qual todo profissional de Harmonização deve se preocupar. Afinal, oferecer um tratamento com o máximo de excelência e sem dor é o que vai te destacar como um bom profissional de HOF no mercado.

No entanto, a dor não é algo tão simples assim de definir!

Por isso, neste artigo, vamos nos debruçar sobre os principais aspectos que envolvem este assunto. Falaremos sobre o que é a dor, seus tipos, sua importância para o nosso organismo e sobre a dor da Harmonização Orofacial.

Certamente, entender isso trará uma nova percepção sobre o seu tratamento e te ajudará a realizar procedimentos mais seguros e confortáveis para o seu paciente.
Então vamos começar pelo básico.

O que é a dor?

A dor é uma sensação ruim que se manifesta em nosso corpo quando algo está errado. Ela é um sintoma que não se vê, mas que se sente. E como tudo o que se sente, a dor é relativa.

Como a dor funciona?

Nosso corpo possui mecanismos que nos avisam sobre tudo o que se passa com ele, como por exemplo, quando sentimos frio ou calor. Nada passa despercebido por esses receptores. E a mesma coisa acontece quando sentimos dor.

Tendo isso em mente, você precisa entender que a dor funciona como um sistema de alarme que avisa o nosso corpo quando algo não vai bem.

Mas não se engane!

As dores não são todas iguais e nem sempre vão se apresentar da mesma maneira.

A dor pode ser física, como acontece quando ferimos qualquer parte do nosso corpo. Mas também pode ter origem emocional, que na maioria das vezes é muito mais difícil de desvendar, mas é igualmente nociva para o seu organismo.

Dito isto, é importante que você saiba que algumas regiões do nosso corpo possuem mais receptores de dor do que outros. E é por isso que algumas regiões da face do seu paciente podem doer mais do que outras.

Saber disso é fundamental! Afinal, se no meio de um procedimento o paciente sentir dor, ele também vai ficar mais sensível a outras dores.

Por isso, dominar a anatomia facial é o principal requisito para quem quer trabalhar com HOF.

Os tipos de dor na Harmonização Orofacial

A dor na HOF pode ter diversas origens e causas. Contudo, a que ocorre em quase 95% dos casos é a dor nociceptiva. 

A dor nociceptiva é causada por lesões em tecidos, ossos e ligamentos. Ela ganhou esse nome porque a sua origem se dá nas terminações nervosas, precisamente, nos nociceptores – os receptores de dor do nosso corpo.

Esses nociceptores são terminações nervosas livres que estão espalhadas pelo corpo humano inteiro, e que quando são ativadas são capazes de enviar sinais ao nosso cérebro que causam a percepção da dor.

Mas ainda que a dor nociceptiva seja a dor mais comum, ela não é a única dor da HOF.

Na harmonização orofacial é possível deparar-se também com a dor neuropática.  Embora seja bem incomum no procedimento de HOF, a dor neuropática é uma dor crônica e ocorre quando os nervos sensitivos do sistema nervoso central ou periférico são feridos e danificados. 

É muito importante que o profissional saiba identificá-la, pois o seu tratamento é bem diferente daquele que é utilizado para tratar dores nociceptivas.

Por isso, é imprescindível saber o tipo de dor que o seu paciente sente, pois só assim você saberá qual medicamento deve receitar para ele ou não.  Afinal, não adianta tratar o paciente com os mesmos medicamentos se a origem da dor for diferente!

Dor social 

Como eu já mencionei, a dor na HOF pode ser causada por diversos motivos. E não está sempre ligada a fatores nociceptivos. 

A dor também tem um aspecto biopsicossocial, sendo o fator social um elemento bem importante para a saúde e o bem estar do seu paciente.

A dor social está relacionada a sentimentos tristes, como perda e rejeição, por exemplo.

Mas como isso se relaciona com a HOF?

Vejamos, muitos pacientes que buscam pelo procedimento de Harmonização Orofacial, frequentemente, também apresentam dores sociais.

Estudos já demonstraram que pacientes que sofrem com alguma dor social tendem a ser mais sensíveis às dores físicas. 

Da mesma maneira, dores psicológicas também podem se transformar em dores físicas e vice e versa.

Dor Física x dor Mental

Sabendo disso, não seria exagero dizer que uma dor mental pode causar tanto sofrimento no seu paciente quanto uma dor física. Afinal, dados científicos já apontaram que as áreas cerebrais que envolvem a dor física e a dor mental são muito semelhantes.

Resumindo, não dá para separar uma coisa da outra!

É só lembrarmos que, muitas vezes, dores neuropáticas são tratadas com os mesmos medicamentos utilizados para o tratamento de doenças psiquiátricas, como ansiedade e depressão.

A importância da dor

Também é relevante salientarmos que a dor é considerada o quinto sinal vital do nosso corpo e graças a ela, podemos identificar doenças e entender a gravidade de diversas enfermidades.

Levando isso em consideração, é curioso perceber como muitas pessoas subestimam a importância da dor, quando viver totalmente sem ela seria um risco à vida humana.

A dor também pode ser considerada como o nosso principal anti-inflamatório, pois nos deixa atentos para algo que está errado, criando respostas para nos alertar. Sendo assim, um fator essencial para a manutenção da nossa própria saúde.

Por que saber tudo isso é relevante?

Porque cada paciente vai experienciar a dor de uma forma e isso é algo normal! Logo, a dor é algo genuinamente subjetivo, pessoal e intransferível.

Sendo assim, você até pode tentar dimensionar a dor do seu paciente e pedir que ele lhe dê uma estimativa do que está sentindo. Todavia, é preciso ter em mente que entender a dor de alguém não é a mesma coisa que senti-la.

Compreender isto, trará um novo olhar para o seu tratamento de HOF, já que, uma vez que você entenda que a dor do seu paciente é algo individual, você terá que fazer uma avaliação criteriosa do perfil do paciente antes de medicá-lo.

E entender a dor do seu paciente é o primeiro passo. Saber disso te proporcionará, entre outras coisas:

  • Tranquilidade no planejamento;
  • Vantagem competitiva no mercado;
  • Condições para promover conforto ao seu paciente e fidelizá-lo.

Afinal, um paciente sem dor é um paciente feliz, que volta e ainda te recomenda para outras pessoas!

Considerações finais

Lembre-se: a dor é um sintoma individual e relativo. Não existem fórmulas mágicas para tratá-la e por isso, é tão difícil desvendar a dor de alguém.

Parafraseando Sófocles, “Tu podes entender a minha dor, porém somente eu a sinto”. Contudo, isso não significa que você não possa proporcionar uma experiência agradável, segura e com conforto para o seu paciente de HOF.

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